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ETNOMÍDIA

#OCUPAÇÃODETELAS
#PRODUÇÃOORIGINÁRIA
#MOSTRAAUDIOVISUAL
#CINEMA&MÚSICA

A importância do setor de análise audiovisual está na riqueza desse tipo de produção onde a sinestesia prevalece. Imagens e sons são fortes conectores e despertam memórias, sentimentos, desejos e identidades. As atuais necessidades tecnológicas encontradas em nossa sociedade dissiparam esse tipo de produção a um nível nunca antes visto com a ajuda do fenômeno da internet. Logo, a etnomídia deve ocupar também esse rico espaço e que está florescendo intensamente. A Etnomídia, termo que agrega os conceitos de tradição e modernidade, busca ocupar o espaço de fala do povo indígena, onde estes poderão ser locutores de sua própria história, e irão distribuir esse conteúdo de forma abrangente. O lugar de fala e o alcance dessa fala são importantes questões das populações minoritárias. Com a etnomídia podemos alcançar esse nicho.

ETNOMÍDIA: Project

O ABRAÇO DA SERPENTE: um filme de Ciro Guerra produzido em 2015 na Amazônia colombiana.

Divulgação de filmes por Rafaela Areal

Na Amazônia preta e branca de Ciro Guerra, Karamakate vive isolado depois de ter sua aldeia dizimada pela espoliação branca. No longa, ele encontra Theodor Koch-Grünberg, um etnologista alemão que viveu nos anos 20 na floresta amazônica e está em busca da planta sagrada Yakruna. Quando revelado que os familiares de Karamakate remanescem em outra região, os dois partem junto com Manduca, rio a dentro. 40 anos se passam e Karamakate vive novamente isolado. Ele encontra outro botânico, Richard Evan, fascinado pelos estudos de Theodor e em busca da habilidade de sonhar. Agora mais velho e com a memória perdida, Karamakate é o elo entre os dois cientistas e as temporalidades do presente e do passado vão se misturando durante o rastreio da planta sagrada. O filme se dá então entre as rupturas das cosmovisões indígenas e brancas; a alegoria dos saberes ancestrais pela busca pela Yakruna; as cenas com pouco diálogos, que dão espaço à intuição e a percepção, com belíssimas fotografias, que capturam momentos como o balançar das águas, das folhas, das serpentes; finalizamos o longa com uma experiência um tanto lisérgica. A busca pelos sonhos de Richard se completa com a necessidade de Karamakate de transpassar seu conhecimento para se tornar um espírito livre, voltando para a grande cobra. Por fim, “O abraço da serpente” é um filme inteiro, reflexivo e belo, com a mensagem de que precisamos do conhecimento ancestral dos povos originários para acessarmos saberes inconscientes, e assim, evoluir. Ironicamente aclamado pela mídia especializada ocidental, este sofisticado longa é uma viagem cinematográfica.


PORQUE VALE A PENA VER ? 


Foge à obviedade que costumam abordar a temática indígena deixando os diálogos precisos e fortes, além da linda fotografia e experiência sensitiva. Sensações são aguçadas; 

GRAU DE DIFICULDADE:

> Apesar de preto e branco (e em 35mm!), lento e com poucos diálogos, o filme te leva há uma viagem sensorial sofisticada. Quanto mais você mergulha nessa lisergia, mais fácil ele fica! 


ONDE ENCONTRAR: Youtube (aluguel R$ 7,90). 

ETNOMÍDIA: Vídeo

MOSTRAS CINEMATOGRÁFICAS

Fique atento a divulgação nos eventos !

I MOSTRA (RE)PENSA DE CINEMA ORIGINÁRIO NO CINE VILA RICA

Transmissões de curadorias ao vivo !

Projeto construído em dupla por Ana Laura Uba e Rafaela Areal.

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CINE OP

Realizações excepcionais

Projeto em articulação com instituição parceira.

Camera Film Old Fashioned

CINECLUBE VILA RICA

Mostra presencial prevista para o segundo semestre de 2022.

Projeto em articulação com instituição parceira.

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ETNOMÍDIA: Projetos

Publicações em Revistas Acadêmicas

(Resenha de Documentário)
“Falas da Terra” uma produção majoritariamente Originária.

Publicação em processo de aceite em Revista Em favor de Igualdade Racial. 

Autoria: Rafaela Areal e Ana Laura Uba

Acesso ao texto

(Resenha Crítica)
“Ensino da História através do Cinema” de Laís Alves Sanchez.

Texto em revisão pela coorientação. 

Autoria: Rafaela Areal.

Acesso ao texto
ETNOMÍDIA: Publicações
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